quarta-feira, 29 de agosto de 2012

C'est la vie!

Eu e minha inconstante impulsividade desenfreada, quanto mais busco a calma e a perfeição, mais me aparece o tenso e o inacabado. Não procurarei respostas, porque elas só aparecerão quando eu não mais me importar com o que sinto, ou tento, ou finjo sentir. Tento seguir regras, seguir livros, seguir sabe-se lá o quê, para ver se aparece um rumo certo, sem tantos espinhos, tantos machucados e tanto sentimento. E o medo domina, misturado com a felicidade e a dúvida, e o coração já começa a querer dar seus pulinhos: ”quieto seu danado!” retruco de cá, todo remendado e ainda quer dar palpite vejam só. De repente já me vejo em todas as cenas de um futuro totalmente incerto, ou inexistente, nossa, como é bonito olhando tudo aqui de cima! Alguém me chama, e me deparo comigo mesma, me chamando para viver minha vida, mas como é minha vida, se não a sinto dentro de mim, só a sinto nas dermes e epidermes de minha pele? E percebo que minha vida só será bela daquela forma que meu subconsciente deseja, quando eu deixar de fantasiá-la, e começar vivê-la.








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